Bahia reduz em mais de 90% os casos de dengue e chikungunya em 2025

Casos de dengue na Bahia caem 90,5% em 2025, e chikungunya tem redução de 90,2%, segundo dados da Sesab.

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Bahia reduz em mais de 90% os casos de dengue e chikungunya em 2025
Secretários estadual e municipal de Saúde Jorge Solla e Tatiana Paraíso prestigiam abertura da Campanha de Vacinação contra Influenza no estado. Fotos: Carla Ornelas/Secom

Foto: Divulgação/Ascom Sesab

A Bahia registrou uma queda significativa nos casos de arboviroses em 2025. De acordo com dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), foram notificados 19.812 casos prováveis de dengue até o momento, contra 208.142 registrados no mesmo período de 2024 — uma redução de 90,5%.

Em relação à chikungunya, a redução foi semelhante. O número de casos prováveis caiu de 14.135 em 2024 para 1.390 em 2025, representando uma diminuição de 90,2%. Os dados de Zika também apresentam queda expressiva: foram 145 casos neste ano, 84,6% a menos que os 942 registrados no ano anterior.

Segundo a Sesab, esse resultado é fruto de uma série de medidas de prevenção, controle e apoio aos municípios baianos. O Governo do Estado já investiu aproximadamente R$ 20 milhões em ações como a aquisição de equipamentos, veículos para aplicação de fumacê (UBV pesado), kits para agentes de combate às endemias e insumos estratégicos, incluindo medicamentos.

A secretária estadual da Saúde, Roberta Santana, destacou que a colaboração entre os governos federal, estadual e municipal é essencial para conter a disseminação das doenças. “O Governo do Estado está aberto ao diálogo e pronto para apoiar todos os municípios. No entanto, cada ente precisa fazer a sua parte. As prefeituras devem intensificar as ações na atenção primária, garantir a limpeza urbana para eliminar criadouros e mobilizar a sociedade”, afirmou.

Apesar do cenário favorável, a coordenadora de Doenças de Transmissão Vetorial da Sesab, Sandra Oliveira, faz um alerta: é fundamental manter as ações de prevenção. Ela lembra que o mosquito Aedes aegypti se prolifera em locais com água parada, como vasos de plantas, pneus e garrafas, e que o combate ao vetor deve ser constante.

Sandra também reforça que é importante procurar uma unidade de saúde ao apresentar sintomas como febre alta, dores no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, manchas vermelhas e dor de cabeça. “Em 2025, a Sesab realizou um plano de ações com foco na capacitação de profissionais para o manejo clínico e o controle vetorial, fortalecendo a resposta do estado diante das arboviroses”, explicou.

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