Festival do Queijo Artesanal da Bahia celebra a força dos pequenos produtores

Segunda edição do evento valoriza o trabalho artesanal, a tradição e a diversidade dos queijos baianos no Mercado do Rio Vermelho

Bahia
Festival do Queijo Artesanal da Bahia celebra a força dos pequenos produtores
Foto e texto: Wilton Matos

Estar presente no Festival do Queijo Artesanal da Bahia, que chega à sua segunda edição no Mercado do Rio Vermelho, é uma experiência inesquecível. O evento, que segue até este sábado (1º), reúne dezenas de produtores de diferentes regiões da Bahia. É um verdadeiro encontro com a tradição, o sabor e a força do interior baiano.

Ao caminhar pelos estandes, pude conversar com produtores que transformam o leite em arte. São homens e mulheres que, com dedicação e talento, produzem queijos de alta qualidade, muitos deles premiados nacionalmente. Cada conversa revela uma história de superação, trabalho e amor pela terra.

É inspirador perceber como esses pequenos produtores, com métodos artesanais e sustentáveis, geram emprego, renda e desenvolvimento em suas comunidades. Essa produção não apenas movimenta a economia local, mas também mantém viva a cultura alimentar do nosso estado.

O governador Jerônimo Rodrigues, que prestigiou o evento, destacou essa importância:

“O queijo artesanal da Bahia é símbolo da força do nosso povo do campo. Cada produtor representa uma história e uma oportunidade de crescimento. É fundamental que essa produção continue sendo reconhecida e valorizada.”

Foto: Wuiga Rubini/GOVBA

Concordo plenamente. Conhecer de perto cada produtor é um aprendizado sobre persistência, inteligência e criatividade. Foi o que senti ao conversar com o casal Ângelo e Oriana, da Queijaria Maria Bonita, de São Domingos. Além dos deliciosos queijos, eles trouxeram exemplares da planta de sisal, símbolo da sua região e da resistência sertaneja.

Também me encantou a história das empreendedoras da Queijaria Herdade, que transformaram uma antiga tradição familiar da pecuária de corte em uma produção leiteira premiada, cheia de sabor e identidade.

E não posso deixar de mencionar o simpático casal Thiago e Simone, da Queijaria Affinage, de Capim Grosso, que se destaca com queijos feitos com leite de cabra, resultado de um trabalho cuidadoso e inovador.

Além dos queijos, o festival também proporciona experiências gastronômicas completas. No estande dos vinhos, encontrei a simpatia de Juliana, da Chico Valley, com rótulos produzidos no Vale do São Francisco,

Também vinhos da Vinícola Vaz, de Morro do Chapéu, um verdadeiro brinde à produção baiana.

Participar desse festival é descobrir o sabor da Bahia em cada detalhe. Degustar, conversar e comprar diretamente dos produtores é uma experiência única — especialmente porque muitos desses produtos não estão disponíveis em Salvador.

Parabenizo o Governo do Estado pela iniciativa que dá visibilidade aos pequenos produtores, fortalecendo a economia rural e valorizando nossa rica cultura gastronômica. O festival, com entrada gratuita, é mais que um evento: é uma celebração da identidade, da diversidade e da força do povo baiano.

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