Filme Malês é exibido em sessão especial do Novembro Negro na Bahia

Evento com presença do governador Jerônimo Rodrigues reforça valorização da cultura negra e da produção audiovisual baiana.

Bahia
Filme Malês é exibido em sessão especial do Novembro Negro na Bahia
Foto: Wuiga Rubini/GOVBA

Como parte da programação do Novembro Negro, o Governo do Estado da Bahia promoveu, nesta quarta-feira (12), uma sessão especial de cinema com o filme Malês. O longa é dirigido e protagonizado por Antônio Pitanga, com atuações de Rocco e Camila Pitanga.

O evento ocorreu no Espaço Xisto, em Salvador, e contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues. A iniciativa reafirma o compromisso do governo com as políticas de igualdade racial e valorização da cultura e da memória baiana.

“Esse filme é um importante instrumento para as escolas e as salas de cinema. Ele nos inspira a seguir com coragem e promover igualdade. Viva os Malês!”, destacou o governador.

Rodado em locações na Bahia, Malês teve patrocínio do Governo do Estado, por meio da BahiaGás, Embasa e da Lei Paulo Gustavo Bahia (PGBA), via Secult-BA. A obra celebra a resistência negra e reforça a política de fortalecimento do cinema baiano.

“Promover Malês no Novembro Negro, em uma sala pública, é motivo de grande satisfação. A arte é um instrumento de resgate e pertencimento histórico”, afirmou o secretário de Cultura, Bruno Monteiro.

A secretária de Promoção da Igualdade Racial, Ângela Guimarães, ressaltou o simbolismo do momento:

“Com o ícone Antônio Pitanga e a presença do governador, vivemos uma sessão marcada pela força ancestral e pela luta antirracista.”

Para o diretor Antônio Pitanga, o filme representa a resistência do povo africano na Bahia e o resgate da memória afro-brasileira.

“Este é um dos momentos mais mágicos da cultura baiana. Malês lança luz sobre a verdadeira história do nosso povo”, afirmou.

Em cartaz desde outubro de 2025, Malês é um drama histórico sobre a Revolta dos Malês, levante de escravizados muçulmanos ocorrido em Salvador, em 1835. A narrativa acompanha dois jovens africanos separados pela escravidão e unidos pela resistência, abordando racismo estrutural, fé e liberdade.

O evento contou ainda com a presença do cantor Lazzo Matumbi, integrantes do elenco, representantes de religiões de matriz africana, blocos afros, gestores estaduais e membros da sociedade civil.

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