Glauber Braga é retirado à força da cadeira da presidência da Câmara
Deputado protesta contra pauta de cassações e é removido por agentes da Polícia Legislativa no plenário

O deputado federal Glauber Braga ocupou a cadeira da presidência da Câmara nesta terça-feira (9).
O ato ocorreu no plenário da Casa, em Brasília.
O protesto começou após anúncio do presidente da Câmara, Hugo Motta.
Ele informou que levaria ao plenário pedidos de cassação de parlamentares.
Entre eles, o próprio Glauber Braga.
Também entram na pauta Carla Zambelli e Delegado Ramagem.
Os processos não têm relação entre si.
Além disso, Motta pautou projeto que reduz penas dos envolvidos na trama golpista.
Em resposta, Braga decidiu ocupar a cadeira da presidência.
Durante o protesto, o deputado afirmou que só sairia retirado à força.
Menos de uma hora depois, agentes da Polícia Legislativa o removeram do local.
A retirada ocorreu sob protestos de parlamentares aliados.
Imagens gravadas por deputados mostram a ação dos agentes.
O sinal da TV Câmara foi cortado imediatamente.
A imprensa também foi retirada do plenário.
Não houve confirmação sobre quem determinou as medidas.
Braga foi levado ao Salão Verde com as roupas rasgadas.
No local, falou com jornalistas ao lado de deputados governistas.
O parlamentar criticou a postura de Hugo Motta.
Ele comparou a ação com protestos anteriores da oposição.
Na época, não houve punições nem uso da força.
Glauber afirmou que responde a processo por um episódio de agressão.
O caso envolve um militante do MBL, ocorrido no ano passado.
Segundo ele, a votação da cassação integra um pacote político maior.
O deputado citou anistia e manutenção de direitos políticos de aliados do ex-presidente.
Braga disse que seguirá lutando pelas liberdades democráticas.
A votação da cassação está prevista para esta quarta-feira (10).
Em nota, Hugo Motta criticou a atitude do parlamentar.
Segundo ele, houve desrespeito ao funcionamento da Câmara.
Motta afirmou ainda que determinou apuração sobre possíveis excessos.
A investigação inclui a atuação da segurança e a retirada da imprensa.
Fonte: Agência Brasil




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