Operação Primus II mira esquema milionário no setor de combustíveis
Polícia investiga sonegação fiscal e lavagem de dinheiro em empresas usadas para ocultar recursos ilícitos

A segunda fase da Operação Primus II cumpriu mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (17).
A ação ocorreu em Feira de Santana e Conceição do Jacuípe, na Bahia.
A investigação apura crimes contra a ordem tributária no setor de combustíveis.
Além disso, aponta indícios de sonegação fiscal estruturada e lavagem de dinheiro.
Em Feira de Santana, a polícia cumpriu quatro mandados.
As diligências ocorreram nos bairros SIM e Santo Antônio dos Prazeres.
Outro mandado foi executado no Centro de Conceição do Jacuípe.
As ordens judiciais buscam provas sobre um esquema de ocultação de recursos ilícitos.
Segundo as autoridades, empresas eram usadas para dissimular a origem do dinheiro.
Durante a operação, os agentes apreenderam nove celulares.
Também recolheram talões de cheque, documentos, pen drives, tablets e computadores.
Agora, todo o material passará por perícia técnica.
As apurações indicam que quatro pessoas controlavam cerca de 14 empresas.
O grupo usava “laranjas” para esconder a real estrutura societária.
Dessa forma, ocultava a movimentação financeira verdadeira.
De acordo com a investigação, as empresas simulavam operações legais.
No entanto, serviam para lavar dinheiro e reduzir o pagamento de impostos.
A operação é conduzida de forma integrada.
Participam a Polícia Civil da Bahia, por meio do Draco, e o Cira.
O comitê reúne SSP, Sefaz, Saeb, MPBA, TJBA e PGE.
As diligências continuam.
Os investigadores analisam os dados fiscais e financeiros apreendidos.
Além disso, buscam identificar outros envolvidos no esquema.
Histórico – Operação Primus
A primeira fase da Operação Primus desarticulou uma organização criminosa.
O grupo atuava na lavagem de dinheiro e na adulteração de combustíveis.
A atuação alcançou dezenas de municípios da Bahia.
Também houve ramificações em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Na ocasião, a Justiça autorizou 74 medidas judiciais.
Foram cumpridos 62 mandados de busca e apreensão e 10 prisões.
A operação resultou na denúncia de 15 investigados.
Além disso, apreendeu 12 veículos.
A Justiça determinou o bloqueio e o sequestro de mais de R$ 6,5 bilhões em bens.
As prisões preventivas também foram mantidas.




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