PF prende três por fraudes no INSS em esquema que durava quase 20 anos

Operação Egrégora investiga prejuízo de mais de R$ 11,5 milhões aos cofres públicos com uso de documentos falsos e beneficiários fictícios

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PF prende três por fraudes no INSS em esquema que durava quase 20 anos

A Polícia Federal prendeu, na manhã desta terça-feira (6), três pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de fraudes em benefícios previdenciários pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A investigação aponta que o grupo atuava há quase 20 anos e pode ter causado prejuízo superior a R$ 11,5 milhões aos cofres públicos.

Além das prisões preventivas, autorizadas pela 3ª Vara Criminal da Justiça Federal, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em oito endereços localizados em Belo Horizonte, Contagem e Betim, em Minas Gerais. Os nomes dos investigados não foram divulgados.

De acordo com a PF, os suspeitos falsificavam documentos como certidões de nascimento, identidades e comprovantes de residência para criar pessoas fictícias que recebiam benefícios assistenciais do INSS. O grupo também contava com a colaboração de idosos que se passavam pelos supostos beneficiários. Ao menos dez já foram identificados.

A operação, batizada de Egrégora, teve apoio da Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social, do Ministério da Previdência.

Segundo nota oficial, a maioria das fraudes envolvia o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que garante um salário mínimo mensal a idosos com mais de 65 anos ou pessoas com deficiência que comprovem baixa renda.

A ação ocorre duas semanas após a deflagração da Operação Sem Desconto, que revelou outra fraude bilionária no INSS, envolvendo descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas, e que resultou na saída do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.

Com a repercussão, o INSS suspendeu acordos com entidades que cobravam mensalidades diretamente dos benefícios. Mais de R$ 1 bilhão em bens de investigados foi bloqueado por decisão judicial para garantir ressarcimentos.

Fonte: Agência Brasil

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