Bahia lança Plano Safra 2025/2026
Parceria entre os governos estadual e federal impulsiona a agricultura familiar com crédito, assistência técnica e equipamentos agrícolas

O Plano Safra Bahia 2025/2026 foi lançado nesta quarta-feira (23), no Parque de Exposições de Salvador. A ação marca o início de um novo ciclo de investimentos na agricultura familiar baiana.
Com parceria entre os governos da Bahia e Federal, o plano destina R$ 4 bilhões ao estado. Os recursos fortalecem agroindústrias familiares, assistência técnica e acesso à mecanização rural.
A medida integra o Plano Safra da Agricultura Familiar, anunciado em junho. Nacionalmente, o investimento é de R$ 89 bilhões, o maior da história.
Entre os destaques, está o lançamento do Pronara, programa voltado à redução de agrotóxicos. Ele incentiva práticas sustentáveis, o uso de bioinsumos e a transição agroecológica.
Segundo Osni Cardoso, secretário estadual de Desenvolvimento Rural, a Bahia está alinhada a uma agenda que valoriza o campo. “As condições são especiais para mulheres, jovens e assentados”, disse.
O plano também inclui o novo edital de ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural), voltado às agroindústrias familiares. A ação beneficiará 16 mil famílias em 320 agroindústrias.
O investimento, de mais de R$ 100 milhões, é executado pela CAR (Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional). A empresa pública é vinculada à SDR.
“Estamos qualificando o suporte técnico e facilitando o acesso ao crédito. Isso fortalece a base produtiva e a infraestrutura rural”, destacou Jeandro Ribeiro, presidente da CAR.
Além disso, serão entregues tratores, retroescavadeiras, kits de irrigação, veículos e caixas d’água. Os equipamentos vêm de recursos federais, estaduais e emendas parlamentares.
A intenção é garantir mecanização para pequenos produtores, apoiar a produção de alimentos e melhorar o escoamento da produção.
A Bahia lidera em agricultura familiar no país, com quase 600 mil propriedades e mais de 2 milhões de pessoas envolvidas. Também se destaca em comunidades quilombolas e população indígena.
O plano aponta para um novo momento no campo, com tecnologia, sustentabilidade e valorização do trabalho rural.
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