Mulheres Negras no Socioeducativo: Protagonismo e Resistência em Foco

Fundac realiza evento em Salvador para reafirmar a luta, a força e o papel das mulheres negras no sistema socioeducativo

Bahia
Mulheres Negras no Socioeducativo: Protagonismo e Resistência em Foco
Foto: Jonathan Castro/SJDH

Reafirmar a força, a luta e o protagonismo das mulheres negras, especialmente aquelas que atuam no sistema socioeducativo. Esse foi o objetivo do evento “Julho das Mulheres Negras – Vozes que ecoam, tecendo futuros possíveis”, realizado na sexta-feira (18), na Biblioteca Pública da Bahia, em Salvador.

A ação foi promovida pela Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac), vinculada à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), como parte da campanha nacional “Julho das Pretas”.

A atividade celebra o 25 de Julho – Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela. A data é símbolo de resistência contra o racismo e o sexismo, destacando a contribuição das mulheres negras na sociedade.

Música, memória e autoestima

O evento contou com apresentação da Banda Yayá Muxima, formada por mulheres negras. O momento musical antecedeu palestras voltadas à valorização da identidade, da cultura afro-brasileira e do papel feminino no socioeducativo.

Segundo Regina Affonso, diretora da Fundac, a ação envolve todas as unidades. “É uma pauta fundamental. Traz histórias silenciadas, combate a misoginia e valoriza a ancestralidade das mulheres que constroem esse país”, afirmou.

Tamires Neves, diretora de Bibliotecas Públicas da Bahia, ressaltou a importância do espaço público no fortalecimento da cidadania. “Precisamos nos ver nesses lugares. Não sermos exceção, mas parte da sociedade”, destacou.

Debate e construção de saberes

O evento também promoveu duas mesas de discussão. A primeira abordou o saber das mulheres negras como ferramenta política. Hildete Emanuele, da SJDH, destacou a potência transformadora dessas mulheres. “Elas podem mudar o mundo. Precisam saber disso”, disse.

Na segunda mesa, o foco foi a arte-educação como instrumento de autonomia e cidadania. Participaram mulheres com trajetórias marcadas pela cultura e resistência, como a sambadeira Verônica Mucúna e a musicista Carine Alves.

O “Julho das Mulheres Negras” na Fundac reforça o compromisso com a valorização das identidades afro-brasileiras e a construção de um futuro mais justo e representativo.

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