Seminário debate masculinidades positivas e combate à violência

Encontro da SPM reúne especialistas e servidores para fortalecer práticas que promovem relações de gênero saudáveis

Bahia
Seminário debate masculinidades positivas e combate à violência
Foto: Adriana Ituassu/SPM

A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM) promoveu, nesta quinta-feira (11), o seminário “Masculinidades positivas para as relações de gênero”, no auditório do Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador. A ação integra a campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres e reuniu cerca de 100 participantes, entre servidores públicos, pesquisadores, estudantes e representantes da sociedade civil.

O encontro estimulou reflexões e fortaleceu práticas de masculinidades saudáveis, destacando o papel estratégico dos homens na construção de uma sociedade livre das violências de gênero.

Durante a abertura, a secretária Neusa Cadore ressaltou a importância do engajamento masculino. Ela defendeu que homens e meninos precisam atuar como protagonistas da mudança cultural necessária para enfrentar a violência. Segundo Cadore, a violência de gênero segue alarmante e exige transformações profundas nas relações entre homens, mulheres e toda a sociedade.

O defensor público Adriano Oliveira, especialista em Direitos Humanos, apresentou dados sobre paternidade responsável. Em 2025, mais de 163 mil crianças foram registradas sem o nome do pai no país. Na Bahia, foram 11.598 registros apenas com o nome da mãe. Ele destacou que paternidade é um ato político e social, que impacta diretamente a vida de mulheres e crianças.

O seminário também discutiu o tema “Construindo masculinidades positivas: experiências e interseccionalidades”, com a participação de João Paulo (UNFPA), Caio Guimarães (Fórum Trans e Travestis da Bahia), do professor Joane Macieira e de John Florentino, do Conselho Municipal LGBTQIAPN+.

O servidor público e rapper Marcos Vinícios Santos reforçou a importância do autocuidado, do afeto e da responsabilidade masculina. Ele defendeu que homens precisam dialogar mais, buscar apoio emocional e repensar comportamentos para reduzir a violência que afeta mulheres diariamente.

O coordenador de segurança Wilson de Jesus ressaltou que enfrentar a violência contra mulheres exige mudança de atitude e responsabilidade. Para ele, debater o feminicídio e o desrespeito é essencial para transformar o cenário crítico observado no país.

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