Virada Salvador aquece hotéis e injeta milhões na economia
Ocupação hoteleira passa de 80% em bairros turísticos; primeiro dia do festival atraiu cerca de 30 mil visitantes.
O Festival Virada Salvador 2025 começou com tudo e já mostra seu poder de esquentar o turismo na capital baiana. O primeiro dia de evento foi um sucesso de público e hospedagem, comprovando que Salvador é um dos destinos mais cobiçados do país para as festas de fim de ano.
Os números falam por si. A ocupação média dos hotéis em Salvador atingiu 72,39%, segundo dados oficiais do Observatório do Turismo. Isso representa um crescimento de 2% em relação ao mesmo período do ano passado, um sinal claro de recuperação e força do setor.
Mas a coisa fica ainda mais quente nos bairros mais procurados pelos turistas. Em Itapuã e Stella Maris, por exemplo, a taxa de ocupação já ultrapassou a marca dos 80%. Ou seja: quem quer se hospedar nessas regiões precisa se apressar!
E não é só de hospedagem cheia que vive um bom festival. A estimativa é que aproximadamente 30 mil turistas tenham circulado apenas no primeiro dia da Virada. Gente de todo canto chegando para curtir a programação e movimentar o comércio local.
Toda essa agitação tem um motivo estratégico. A vice-prefeita e secretária de Cultura e Turismo, Ana Paula Matos, explicou a jogada: “Quando a gente conecta estrategicamente o Natal ao Réveillon, conseguimos manter o turista mais tempo em Salvador”, disse. E o resultado disso? “Economia pulsante, geração de renda e oportunidades para o nosso povo”, completou a gestora.
Falando em economia, os números são grandiosos. A expectativa é que a Virada Salvador 2025 injete cerca de R$ 591 milhões na cidade. Esse dinheiro circula e aquece diversos setores, como hotelaria, bares e restaurantes, transporte, comércio e serviços. Na prática, isso significa milhares de empregos sendo gerados, direta e indiretamente, para os baianos.
Além do impacto econômico, o festival se consolida no calendário nacional por oferecer uma programação cultural de peso, com grandes nomes da música, aliada a uma estrutura de serviços públicos, acessibilidade e inclusão. Ou seja, a festa é para todos, morador e visitante, e fortalece Salvador como uma cidade vibrante e acolhedora o ano todo.
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