STF discute pejotização em audiência pública nesta segunda (06/10)

Debate promovido pelo Supremo Tribunal Federal reúne especialistas e entidades para discutir a legalidade da contratação via pessoa jurídica.

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STF discute pejotização em audiência pública nesta segunda (06/10)

O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza nesta segunda-feira (06/10) uma audiência pública sobre pejotização nas relações de trabalho. O debate começa às 8h e será conduzido pelo ministro Gilmar Mendes, relator das ações que tratam do tema.

A pejotização ocorre quando empresas contratam trabalhadores como pessoa jurídica (PJ), evitando assim o vínculo empregatício. Essa prática cresceu após a reforma trabalhista de 2017, que permitiu a terceirização também nas atividades-fim.


👥 Quem participa

A audiência contará com a presença de:

  • Especialistas em direito do trabalho
  • Representantes de sindicatos
  • Ministério do Trabalho e Emprego
  • Ministério Público do Trabalho (MPT)
  • Setores empresariais

O objetivo é reunir visões técnicas, jurídicas e sociais sobre a prática e seus impactos no mercado de trabalho.


⛔ Ações judiciais suspensas

Em abril, Gilmar Mendes suspendeu todas as ações judiciais sobre pejotização em curso no país. Os processos só voltarão a tramitar após a decisão final do STF, ainda sem data marcada.

Ao convocar a audiência, o ministro afirmou que os debates ajudarão a estabelecer balizas jurídicas para contratações de autônomos e PJs.


📈 Dados do MPT

Entre 2020 e março de 2025, o Ministério Público do Trabalho (MPT) recebeu 1,2 milhão de reclamações trabalhistas relacionadas à terceirização. Muitos trabalhadores contratados como PJ buscaram na Justiça o reconhecimento de vínculo empregatício.


⚖️ Justiça do Trabalho e OAB se posicionam

Após a decisão do ministro, entidades de magistrados trabalhistas e a OAB-SP se manifestaram. Ambas defendem que a Justiça do Trabalho tem competência para julgar casos de pejotização.


📝 Contexto

Pejotização é o termo usado para descrever a prática em que empresas contratam profissionais como pessoa jurídica, sem assinar a carteira. Embora traga flexibilidade para as empresas, a prática levanta debates sobre precarização, direitos trabalhistas e fraude nas relações de emprego.

Fonte: Agência Brasil

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